O outro sou eu

Bert Hellinger

O outro sou eu. Ele é o outro para mim apenas enquanto não o percebo e reconheço como parte minha, pois, em princípio, nada no mundo pode estar fora de mim. Tudo me afeta de alguma maneira e, mesmo à distância, me influencia. Inversamente, também eu, pelo meu ser, pertenço ao outro, à plenitude de sua existência.

Enquanto o outro permanecer estranho para mim e eu o mantiver à distância, desconfiar dele, temê-lo ou quiser distanciar-me dele, permanecerei menos, menor, estreito, fechado, mais pobre.

A aceitação do outro é a aceitação da plenitude. Ela me pressiona no sentido da abertura, do que é maior, de outro amor, da amplidão, da modéstia, de um aprendizado sempre renovado. Ela une. Nela eu me encontro com minha plenitude, com a felicidade plena, com a entrega que me sustenta e na qual sou acolhido. Apenas nela sou totalmente humano.

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