Feliz Dia da Mulher!

A todas as mulheres maravilhosas e surpreendentes, ofereço com respeito e com a certeza da capacidade ímpar que temos de amar e amar!

Atualmente percebemos que as pessoas acham repetidos os discursos, as palestras, as ideias, as orientações feitas no sentido de despertar para a necessidade do amor; e geralmente acham também que são sem importância. Mas a primeira reflexão que podemos fazer nesse momento é: nós realmente já estamos amando como deveríamos amar? A primeira interrogação e reflexão é se perguntar se todos os ensinamentos deixados pelo nosso senhor Jesus Cristo são colocados em prática como deveríamos pôr; se olhamos o outro com o cuidado e com o zelo que nós desejamos que olhem para nós. A realidade tem sido bem diferente e é cada vez mais evidente a escassez de cuidados com o outro, a escassez de delicadeza, de gentileza. Por isso é fácil perceber que há, sim, a necessidade de sempre falar, ouvir, divulgar e principalmente de explanar sobre o amor. Precisamos de fato pôr em prática o amor. Entretanto, o que de fato está acontecendo é que pouco se ouve, se fala e, menos ainda, se age em nome do amor.

Infelizmente ainda fazemos muito pouco com esse sentimento tão rico, grandioso, complexo e profundo, que gera todas as coisas maravilhosas e poderosas.

Quando estivermos realmente aptos a não ouvir nem falar de amor, nós já estaremos nessa excelência, que é essa energia poderosa. Então, nós não teremos tempo nem de perceber que não há necessidade de explanações no sentido de evidenciar a necessidade de amar, a necessidade da prática amorosa, da prática da ternura.

Nós observamos pessoas que transitam no nosso dia a dia, muitas vezes tão voltadas para suas próprias necessidades, e fazem estas crescerem de tal forma, que tomam uma proporção desenfreada. E isso acontece porque o olhar desta pessoa fica tão restrito, que ela não se dá conta de que às vezes o seu problema é muito pequeno diante de tantas coisas que acontecem à nossa volta. Com isso, nos tornamos, infelizmente, egoístas e, através do egoísmo, vem o individualismo, a mesquinharia. Dessa forma, desenvolvem-se tantas pobrezas de sentimentos que fazem com que o amor se afaste, fazendo-se ainda mais necessária a escuta, a leitura, a fala e a prática do amor.

Nós percebemos também nos núcleos familiares, nos núcleos de amizade, nos conjuntos formados, pessoas que tentam crescer no convívio um com o outro e que, se houvesse essa excelência, pelo menos na tentativa de exercícios para pôr em prática o amor, as relações seriam mais facilitadas, mais amorosas e certamente seriam como realmente devem ser: um processo de crescimento coletivo, porque na verdade estamos todos juntos nesse aprendizado, percebendo que a escassez da prática do amor nas suas mais variadas formas é grande. Então, como achar que está sendo muito? Como achar que é desnecessário? Como achar que é tão repetido falar sobre o amor, se necessitamos dele, se precisamos ainda vivenciar esse sentimento tão necessário, tão preciso, tão excelente? Porque, quando ele for vivido de fato, quando ele for praticado e experimentado, no mínimo, nós seremos mais felizes, compreendendo mais e tendo uma relação mais humana porque, na verdade, é isso que nós precisamos para dar saltos e afastar o mal dessa grande casa Terra.

Paz Cristo!

Maria Dolores Fiúza